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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

História dos Caboclinhos - Isadora nº 21 7G

Histórico
O primeiro registro  dos Caboclinhos foi em 1584, quando o padre Fernão Cardim no livro “tratado e terra da gente do Brasil”, citou a história dos caboclinhos.
Os caboclinhos historicamente têm relação com o culto da Jurema.
A Jurema é uma árvore nativa do Brasil e suas raízes e casca são muito ultilizadas para uso medicinal e no preparo de uma bebida ultilizada no ritual conhecido como "ritual da Jurema Sagrada".
Os integrantes dos caboclinhos são muito religiosos e nunca desfilam  sem antes tomar a bebida de Jurema.
No inicio do grupo dos caboclinhos só homens podiam participar e durante o carnaval passavam de três a quatro dias fora de casa.
Os passos de dança dos caboclinhos preservam as danças nativas. Os caboclinhos são um grupo folclórico extremamente importante do carnaval nordestino.
Sua coreografia e seus ritmos representam os ciclos da vida dos índios, como a caça, a pesca, a colheita, as batalhas, e o povo índigena.
É considerada uma das mais belas manifestações do carnaval pernambucano que desfilam pelas ruas do centro e subúrbio com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias, e suas musicas caracteristicas.
Diferentemente do maracatu que traz a herança das nações de negros, no caboclinho encontramos a presença da herança indigena que, como primitivo dono da terra brasileira, mantém durante o carnaval suas danças e lendas que contam a vida e costumes de seus antepassados.

FORMAÇÃO
No nordeste  a expressão caboclo significa a mistura de índios com pessoas brancas e caboclinho são os filhos dos caboclos.
Na fala popular "cabocolinhos", é uma espécie de grupos de homens e mulheres, que usam cocares de penas de avestruz e pavão, com saias  de penas, trazendo adereços nos braços, tornozelos e colares, que desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas, abaixando-se e levantando-se com agilidade, e ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.

FIGURAÇÃO
O Caboclinho é uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, e os músicos.
Os músicos do caboclinho ultilizam os seguintes instrumentos: inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo, gaita, maracás de zinco, preacas que são instrumentos de marcação em forma de arco e flecha, que produz um som seco, harmonizando com o surdo.
Um grande destaque do grupo é a beleza das jovens índias, a forte coreografia e a variedade de cores do conjunto.
RITMOS
Os ritmos mais comuns do caboclinho são a guerra, o baião e o perré que o primeiro é mais lento.
A dança é forte e rápida, por isso exige destreza e desenvoltura dos participantes.
As danças ou evoluções variam de um grupo para outro, com a demonstração de situações criadas e recriadas pelos mestres.

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