Grupo de Estudos Equipe 6: Juliana 7°G n°24

Museu da casa brasileira

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705

Fone/Fax: (+55 11) 3032-3727 / 3032-2564 / 3032-2499

Site: http://www.mcb.sp.gov.br/mcbText.asp?sMenu=P001

O Museu da Casa Brasileira foi aberto em 1970, pelo secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Luis Arrobas Martins, como Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, recebendo o nome atual no ano seguinte, por sugestão do então diretor Ernani Silva Bruno, endossada por conselheiros como Sérgio Buarque de Holanda. Situa-se no antigo casarão construído na década de 1940, que pertencera ao ex-prefeito de São Paulo Fabio Prado (1887 - 1963) e sua esposa, Renata Crespi Prado (1897 - 1981).

É a única instituição brasileira voltada ao estudo, preservação e exposição da história do mobiliário e das artes aplicadas, o MCB também é reconhecido como um dos mais dinâmicos centros de estudos da arquitetura e do design contemporâneo no Brasil. Tem o objetivo de catalogar, conservar e expor móveis e objetos de decoração.

Museu da Casa Brasileira

Exposições: Design Italiano para a Sustentabilidade

Com curadoria de Marco Capellini, designer e consultor do Ministério das Atividades Produtivas e do Observatório Nacional de Resíduo na Itália, a exposição dá continuidade ao livro Design italiano per la Sostenibilitá, editado em 2009 pelo governo italiano. A publicação mostra uma seleção de produtos de empresas italianas que souberam integrar responsabilidade ambiental com inovação e design.

Cadeira girafa:

1987, São Paulo, SP

Design de Lina Bo Bardi, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki e doação de Marcenaria Baraúra, a cadeira girafa tem uma estrutura simples e dimensões reduzidas. O desenho dessa cadeira reduz o máximo a matéria e a forma, valorizando-as. Foi feita em pinho do Paraná e tem o encosto em T que acompanha a linha das costas. O assento redondo é seguido de três pernas fixas por cavilhas de ipê. Sua estrutura permite um empilhamento em espiral das cadeiras.

cadeira girafa

Cadeira e mesa girafa

Lina Bo Bardi:

Lina estudou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma durante a década de 1930 mas mudou-se para Milão, onde trabalhou para Giò Ponti, editor da revista Domus. Abriu o seu próprio escritório, mas durante a II Guerra Mundial enfrentou um período de poucos serviços, chegando a ter o escritório bombardeado. Depois, conheceu o escritor e arquiteto Bruno Zevi e juntos fundam a revista semanal A cultura della vita.
Casa-se com o jornalista Pietro Maria Bardi em 1946 e neste ano, em parte devido aos traumas da guerra e à sensação de destruição, parte para o Brasil, país que acolherá como lar e onde passará o resto da vida (em 1951 naturaliza-se brasileira).
No Brasil, Lina encontra uma nova potência para suas idéias. Existe, para a arquiteta, uma possibilidade de concretização das idéias propostas pela arquitetura moderna (da qual Lina insere-se diretamente), num país com uma cultura recente, em formação, diferente do pensamento europeu.
Sua obra mais conhecida é o projeto da sede do MASP, Museu de Arte de São Paulo.
Lina manteve intensa produção cultural até o fim da vida, em 1992. Faleceu, porém, realizando o antigo sonho de morrer trabalhando, deixando inacabado o projeto de reforma da Prefeitura de São Paulo